Roseira era um cara simples, bom marceneiro e bom pai de família. Tinha uma verdadeira paixão por Arabela, a mulher, e pelos canários que criava. Por um deles tinha especial carinho. Sempre que podia (e sempre podia) levava o canarinho para o Bar Central para que o pessoal pudesse escutar o seu canto.
Pois bem. Um dia Roseira teve uma surpresa desagradável e, triste, foi ao encontro dos amigos para contar o ocorrido:
- Que cara de tristeza é essa, Roseira. Perguntou Ovídio, pandeirista.
- Ovídio, você não sabe a desgraça que aconteceu.
- Foi com Arabela?
- Não, homem de Deus, é que o meu canarinho cantador fugiu.
- Você deixou a gaiola aberta?
- Não. Ele fugiu levando a gaiola
Recolhido e adaptado por Edilson Martins de Almeida - Didio de Arabela
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