sábado, 23 de julho de 2011

A VIDA É ARTE DOS ENCONTROS

Recentemente comentei da alegria que tive ao encontrar com alguns velhos amigos durante os festejos do último São João. Hoje volto ao assunto para falar do abraço que recebi de um velho amigo de infância, hoje exibindo uma vasta cabeleira tão branca como algodão doce.
Ele era magro que só um guigó, briguento como ninguém. Era raro encontrá-lo sem um frango ou um galo embaixo do braço. Não só gostava de brigar como fazer os pobres galos brigarem. Tinha parceiros nesta paixão: Teli Sodré, Galeguinho, Roseira e outros mais. Não sei da origem do seu apelido, mas é quase certo que tenha relação com os galos ou com os pintos que fazia brigar.
Estava conversando em frente ao bar de Franklin, quando ele se aproximou, estendeu a mão e em seguida me abraçou. Um abraço caloroso. Não o reconheci, confesso. Alguém teve que me dizer que eu acabara de abraçar o filho de Iozinho soldado, irmão de Lucivone: PINTO PELADO.
Foi bom falar com você, Pinto Pelado.

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