domingo, 4 de setembro de 2011

TRANSE

(Um ataque de epilepsia).
        


                   Para você menina de Areia Branca
                        Minha primeira e inexplicável dor.



Ataque, em frações de segundos
Vertigem, entre grunhidos estranhos
Um transe, que de tão forte arrebata
Por entre delírios medonhos

Espasmos, uma dor sem doer
Temor, sem compreensão
Estranho vácuo, quase infinito
Extrapolando conhecimento e razão.

Tempestade que tudo avassala
Apaga, transforma e fascina
Um instante, eterno no mundo
Onde tudo começa e termina.

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