O MEU PADRINHO

Convivi muito pouco com o meu padrinho Reni. Lembro-me, portanto, muito pouco dele.Das poucas lembranças,  uma marcou muito, quando uma vez ele esteve em Piritiba e eu fui tomar-lhe a benção.
- Bença padrinho
-Deus lhe abençoe meu filho. Falou e da carteira retirou uma cédula (dinheiro) dizendo: isto é para voce tomar uma Sukita, que naquela época,  só se tomava aos domingos, e quem podia...
Peguei o dinheiro e vi que dava para comprar não uma SUKITA,  mas um engradado. Agradeci e guardei o dinheiro no bolso.
No BAR CENTRAL, onde o meu padrinho tinha sido proprietário, sentei-me e fiz como Rubão fazia todos os dias- pedi uma ÁGUA MINERAL. Nadinho, o garçon. serviu-me e trouxe um copo Americano para que eu pudesse tomar o precioso líquido.
Fiz pose para tomar o conteudo da garrafa que Nadinho, elegantemente, colocou no copo.
Qual não foi a minha surpresa: aquilo tinha cheiro e gosto de água.
Ainda bem que o dinheiro do padrinho dava para comprar outros  líquidos mais saborosos....
E assim caminha a humanidade