No final da semana que passou, estivemos em Curitiba, eu e a mulher lá de casa, como diz um apresentador de um programa de TV local, referindo-se à sua cara metade. Com certeza já escrevi em outras ocasiões dizendo do quanto gosto de Curitiba. Faça calor ou com frio. Sempre que posso (e sempre posso) costumo fazer uma caminhada no passeio público para esticar os músculos e descansar a mente, que nem sempre tem cansaço para descansar.
E o programa gastronômico noturno? Este também faz parte da rotina. Fomos, por indicação do cunhado, que por sinal nos acompanhou, comer um bom churrasco acompanhado de massas. Exato, disse massas. É moda nas melhores casas do ramo.
Chegamos cedo. Fomos prontamente atendidos e bem servidos. Comida de primeira. No final, o cunhado pediu um cafezinho.
Foi atendido pó uma morena sacudida, de olhos negros, lábios carnudos, face cor de jambo e cabelos azeviche, fruto e graça da chapinha, tão em moda.
- O senhor quer açúcar ou adoçante?
- Ambos, respondeu o cunhado.
A morena abriu um longo sorriso mostrando os dentes perfeitos e tremendamente brancos, fazendo contraste com a penumbra do local.
O cunhado chegou até a pensar que ela não tinha entendido o significado de ambos, quando ela falou com a voz aveludada: adoro a palavra ambos e virando-se para mesa do lado onde duas moças sentadas ouviam a conversa, disse: pergunte alguma coisa para eu falar a palavra ambos?
A loira do lado não se fez de rogada:
- Você gosta mais de homem ou de mulher?
- De ambos, falou com graça a morena, para tristeza do cunhado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário