CARTA DE MÃE- I
Lembro de ter escrito em minhas memórias piritibanas, texto sobre o serviço dos Correios e Telegráfos de nossa cidade. Em meio aos elogios saudosos, aos seus queridos funcionários, falava do desuso desta forma de comunicação que era (sim, era) a carta. Ninguém mais escreve cartas aos amigos, aos amores, aos superiores hierárquicos. Tudo se resolve, com a modernidade do e-mail.
Lembro de ter escrito em minhas memórias piritibanas, texto sobre o serviço dos Correios e Telegráfos de nossa cidade. Em meio aos elogios saudosos, aos seus queridos funcionários, falava do desuso desta forma de comunicação que era (sim, era) a carta. Ninguém mais escreve cartas aos amigos, aos amores, aos superiores hierárquicos. Tudo se resolve, com a modernidade do e-mail.Pois é, o e-mail tão novo, tão jovem, também foi se transformando em coisa do passado, atraopeldo que foi pelo MSN, pelo ORKUT ou por outros meios de comunicação instantânea. O e-mail hoje tem a função de propagar mensagens de auto-ajuda, correntes, piadas engraçadas ou sem graça nenhuma, deixando de lado a ideia de expressar sentimentos, afetos… coisas do passado, assim como as cartas.
O texto abaixo tem a tola pretensão de registrar uma forma de comunicação que havia entre humanos, quando eles não se trornaram uma especie em extinção, mas de rara beleza.
DO BLOG: BAZO BORGES
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