O general Marco Edson Gonçalves Dias, da 6ª região militar, foi afastado das funções que exercia de comando das operações em Salvador, onde os policiais militares estão em greve desde a ultima terça-feira.
Nesta quarta-feira mesmo, o comandante da Força, general Enzo Martins Peri, determinou ao comandante militar do Nordeste, general Odilson Sampaio Benzi, que seguisse para a capital baiana e assumisse o comando da tropa local.
[O general Enzo chegou a Salvador ainda pela manhã. Reuniu-se com o governador Jaques Wagner. E só deverá sair de lá depois que a chege da PM baiana chegar ao fim.]
A postura do general G. Dias, que foi chefe da segurança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desagradou não só o Exército, como o Palácio do Planalto.
A presidente Dilma Rousseff durante o dia não escondeu a sua "indignação" com o episódio. Chegou a comentar que considerou "inaceitável" a postura do general G. Dias de "apagar velinhas", mesmo sendo seu aniversário, passando a ideia de que estava confraternizando com os manifestantes.
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