Ontem, fazendo uma arrumação básica em alguns papeis, encontrei uma raridade: o meu diploma do Curso de Datilografia. Lembro-me, como se fosse hoje, da alegria que senti quando ganhei de presente do meu pai, uma máquina de escrever, usada: era uma Remington, tal qual esta que aparece na foto. Saber bater à maquina era o passaporte para um bom emprego, ou, simplesmente um emprego. E foi o que pude comprovar, quando, com 15 anos desembarquei no Sul Maravilha, trazendo um par de ternos de linho, que também, segundo o pai, fazia parte do kit emprego.
Com estas credenciais carimbei a minha primeira carteira de trabalho, que guardo com orgulho e que dentro em breve estarei apresentando- a às autoridade competentes em busca da minha aposentadoria.
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