JESUS E A MULHER
A Propósito do Dia Internacional da Mulher
As mulheres enfrentam grandes dificuldades desde os tempos mais remotos...
Aristóteles, importantíssimo filósofo, que viveu quatro séculos antes de Cristo, disse que “a mulher está em algum lugar entre o homem livre e o escravo”. Platão, outro colosso da filosofia, que foi professor de Aristóteles, ensinou que “se um homem vivesse covardemente seria como se vivesse sendo uma mulher”.
Na china faz pouco tempo que o infanticídio feminino deixou de ser comum. Sofia Reuter e AnnaJakobsen, duas missionárias cristãs que trabalharam lá no século XIX salvaram centenas de meninas que tinham sido abandonadas à morte por seus pais. Fato que o famoso Adam Smith, autor de A Riqueza das Nações (1776), confirma.
Na Índia até há pouco tempo era comum o SATI, um ritual no qual a esposa era queimada viva no enterro do esposo. A poligamia, prática comum em muitas culturas antigas e que persiste até hoje em alguns lugares e nações do mundo, é particularmente prejudicial e injusta com as mulheres.
A maneira como o Senhor Jesus tratou a mulher inaugurou uma nova atitude para com o “sexo frágil” e colocou a mulher no seu lugar certo e virtuoso.
A virtude fundamental da mulher reside no fato de ela ter sido criada à imagem e semelhança do seu Criador, tendo a mesma dignidade do homem, como lemos em Gênesis 2.18.
Em Mateus 19.3-10 o Senhor Jesus corrige uma injustiça muito comum nos seus dias, quando o divórcio era uma prática altamente prejudicial às mulheres. Nosso Salvador relembra a harmonia e o propósito da criação de homem e mulher.
Jesus foi especialmente cuidadoso em atender as mulheres quando essas o procuravam com seus pedidos, conforme lemos nos evangelhos em Lucas 7.11-17; 36-50; 8.1-3; 8.42-48; 10.38-42; João 4.1-30; 8.1-11.
Entre aqueles que acompanhavam Jesus nas suas viagens missionárias messiânicas, lá estavam elas: Maria Madalena, Joana, Suzana, Salomé e outras mulheres que valorosamente apoiavam e sustentavam seu ministério, conforme lemos em Lucas 8.1-3 e Marcos 15.40-41.
O eminente sociólogo Rodney Stark no seu livro O Crescimento do Cristianismo – Um Sociólogo Reconsidera a História, faz um sério levantamento da influência transformadora de Jesus Cristo sobre a maneira como as mulheres passaram a ser vistas e tratadas. Ele diz que: “No casamento cristão, que é indissolúvel, as obrigações do marido não são menores do que as das mulheres. A unidade da família é garantida com a proibição do divórcio, do incesto, da infidelidade conjugal, da poligamia e do aborto, a principal causa, então, da morte de mulheres em idade fértil. A pauta do feminismo radical hoje se volta contra as interdições cristãs que ajudaram a formar a família, a propagar a fé e a proteger as mulheres da morte e da sujeição. Embora a cultura helênica, grega, matriz espiritual do Império Romano, tenha sido fundamental na expansão do cristianismo, o mundo estava diante de uma nova moral em relação à mulher”.
Jesus restaurou a posição feminina confrontando a realidade equivocada para com as mulheres de seus dias.
O famoso pregador londrino do século XIX Charles Spurgeon contou sobre uma mulher hindu que disse a um missionário cristão: “A Bíblia foi escrita por uma mulher. Por que?, perguntou o missionário. Porque diz tantas coisas boas sobre e para as mulheres. Nossos mestres só se dirigem a nós para nos repreender”.
Salve 08 de março de 2012Ad.
Prof. Euzébio Cardozo Neto
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