Ontem em Piritiba, como extensão da caminhada matinal, desci até a feira que era sábado, hoje, mas que foi se estendendo pelas sextas-feiras e se transformou, em verdade, em dois dias mesmo de feira. Ao descer pelo Bate Bico notei que o Bar de Zequinha, símbolo da área mal falada, ainda que bem freqüentada, da cidade, tinha vindo abaixo para dar lugar a uma construção nova, cuja destinação é ainda indefinida. Curioso, me aproximei dos operários da obra para saber o que funcionaria ali, mas eles desconheciam o paradeiro do ex-bar de Zequinha e em que se transformaria.
Quem sabe um mercado, uma padaria, uma farmácia ou mesmo uma igreja evangélica, destas de televisão. Talvez fosse esta forma de purgar o local de seu karma de libertinagem em noites intermináveis de safadeza, ao som da sanfona de Zequinha. Seria necessário para este mutirão cristão sessões contínuas de descarrego e cura de quem já não tem mais o que salvar ou descarregar
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