
Estes dias em passeio na cidade, seria leviandade minha qualquer nota sobre os rumos da administração municipal já que permaneci este período exclusivamente na sede do município, sem percorrer seus distritos e constatar ou não as realizações do prefeito. A sede continua ostentando uma característica que já vem de outras administrações, ruas limpas, lixo regularmente recolhido e um aspecto cuidadoso com os canteiros e jardins. As praças da cidade são cartões postais que rivalizam com os mais bonitas de qualquer cidade da região. Não apenas a Praça Getulio Vargas, mas também a Praça do Aymoré e a pracinha em frente ao Horto, onde fica uma vendedora de acarajé, são exemplos de jardinagem, bom gosto e conforto para os seus freqüentadores. A propósito, resolvi pegar um acarajé na vendedora dessa praça ao tempo que também pedi uma cerveja. Ela me respondeu que era evangélica e não vendia bebidas. Pensei em responder que isto era um problema dela e não de seus prováveis clientes, como eu, mas preferi perguntar se ela sabia a origem do acarajé. Ela respondeu que se tratava de quitute da culinária baiana, ao que retruquei não ser apenas isso, mas um pouco mais que isso. Não era hora de enveredar sobre as oferendas dos santos, pois o papo fatalmente descambaria para este bafafá religioso tão a gosto dos evangélicos de televisão.
Mas, voltando às praças de Piritiba, pude observar na rua que vai dar no cemitério, mas precisamente na baixada onde um dia correu um rio, a construção de uma praça, São Judas Tadeu, cujo formato já delineado e em fase de acabamento, antes da colocação das plantas, flores e árvores, mostra que será mais um cartão postal da cidade. Amplo, moderno e uma localização perfeita entre os declives tão elevados daquela rua.
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