Pontilhão sobre rio nostálgico, com trilhos vagos e vagões carregados de vácuos...
Assovios compassados empurrando lembranças com fumaças em cachos...
Neste momento exato a Leste já ferve em movimento, e traz na bruaca dos pensamentos lembranças líricas: Dos passos das meninas, os bicos doces, as ximbicas, as fóbicas enfileiradas os caixotes espalhados, moleques engraxando sapatos o bate-bico fabricando casos os fins de tarde no corte e no cais...
Pontilhão abandonado por homens, Incrustado por ferrugens e matos E Nesta chapa povoado por manequins Nem tão esbeltos, muito menos do que aparenta, Assim nem Zuzinha agüenta...
Este velho e saudoso pontilhão da leste, foi, é e será um patrimonio do nosso povo Piritibano. Neste velho pontilhão, meu querido Pai (Agênor Coelho) hoje caminhando para seus 92 anos, fez muitos e muitos reparos para que, o velho trem podesse passar com segurança.
Pontilhão sobre rio nostálgico,
ResponderExcluircom trilhos vagos
e vagões carregados de vácuos...
Assovios compassados
empurrando lembranças
com fumaças em cachos...
Neste momento exato
a Leste já ferve em movimento,
e traz na bruaca dos pensamentos
lembranças líricas:
Dos passos das meninas,
os bicos doces,
as ximbicas,
as fóbicas enfileiradas
os caixotes espalhados,
moleques engraxando sapatos
o bate-bico fabricando casos
os fins de tarde no corte e no cais...
Pontilhão abandonado por homens,
Incrustado por ferrugens e matos
E Nesta chapa povoado por manequins
Nem tão esbeltos, muito menos do que aparenta,
Assim nem Zuzinha agüenta...
(Lucas L. Cedraz)
Este velho e saudoso pontilhão da leste, foi, é e será um patrimonio do nosso povo Piritibano.
ResponderExcluirNeste velho pontilhão, meu querido Pai (Agênor Coelho) hoje caminhando para seus 92 anos, fez muitos e muitos reparos para que, o velho trem podesse passar com segurança.