
Não se pode exigir de todo administrador público a sensatez do prefeito deTapiramutá, por exemplo, que enfrentando a situação próxima de uma calamidade pública no município e seus vivinhos fronteiriços, convocou a comunidade para decidir através de um plebiscito a manutenção ou não dos festejos de São Pedro, tradicional festa da cidade. Sabiamente a comunidade disse não, adiando a festa para um momento mais propício e menos sofrido para a sua população.
Certos administradores, ao contrário deste de Tapiramutá, que são maioria, infelizmente, não se furtarão em carregar água em cestos, onde quer que haja água, para mostrar que tá tudo bem, que a água não está tão escassa assim, dando como exemplo a sua residência e a de seus apaniguados. Com olhos na reeleição que lhe dará mais 04 anos de poder e nas nuvens do céu em busca da chuva que não vem, este gestor público põe na festa, no arraiá, o seu futuro político, refém que está de uma sociedade tão inconseqüente como ele, para quem o fim da festa é algo inaceitável, para uma cidade alegre, carente de festa.
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