Lembram-se da penca de chaves do Sr. César Sampaio? Lembram-se do velho Zé Gama que dizia: “Os ter de Zé Gama é pra mais de Mile contos de Réis)
Lembram da torcida política de Quinca Sampaio e Antonio Ribeiro? Lembram dos ovos de Tucano? Do corte de cabelo de Jerônimo Capim (a famosa cuia na cabeça), Sr. João Rios e Otacílio? Da chula de Sr. Nezinho? Das serestas de Augusto alfaiate?
Lembram que Zezé cego cobria casas, apesar de não enxergar? Lembram das sortidas lojas de Joel dos Anjos, Zé Neves, Herundino Neves, Prof. Osvaldo, Sr. Darinho, Sr. Zuzinha e depois Rubão?
Quem se lembra dos armazéns de: Batista Cardoso, Sr. Antiacho Pereira Lima, João Melquiades, Minininho, Virgílio Barros e César Sampaio? Quem se lembra da fábrica de Bebidas de Adelino Moura e Milton Sodré? Das Padarias de Seu Oiô e Sr. Luís, Misael Gordo e Oldack Santana?
Do Bar Sete Portas de Juraci Borges, do Bar Central de Policarpo?
Das Vendas de João Andrade (aquele Bico Doce era uma gostosura), Seu Chico Batista o senhor tem manga? – não meu filho, tenho “favos de mel”, a sortida venda de Zé Garapa e a farmácia do Sr. Lourenço?
Quem nunca comprou “fato de boi ou de porco” nas mãos de; Seu Ernesto, Seu Félix, Sr. Samuel e Sr. Bino?
Quem nunca comprou banha de porco e torresmo nas mãos de Valdomiro Serafim, Joaquim Poncha e Zé Pereira?
E doces nas mãos de D. Balbina, D. Hermínia, D. Lídia e Bebela?
E para nascer, tivemos que passar pelas mãos de: D. Ambrosina, D. Cota, D. Júlia, D. Loló, Mãe Pereira e Sinhá Tile.
Quem se lembrar de mais alguma coisa, acrescente por favor. Não podemos deixar morrer a nossa história.
Prof. Dario Oliveira Lopes
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