domingo, 17 de junho de 2012

HOJE É DOMINGO, PEDE CACHIMBO

HOJE É DOMINGO

“Hoje é domingo pé de cachimbo, o cachimbo é de barro bate no jarro , o jarro é fino bate no sino, o sino é de ouro bate no touro , o touro é valente , bate na gente a gente é fraco cai no buraco ,o buraco é fundo”
Hoje é domingo,  pé de cachimbo. Uma manhã bonita de sol. Como de costume, fui dar a minha caminhada, com a mulher, a filha e o Oscar, o cachorro amigo. Aliás, o cachorro. Pleonasmo falar cachorro amigo. Fala-se amigo quando nos referimos às pessoas. Eles, os cachorros,  são sempre amigos.
Pois bem. Comecei a prosa com o inicio de um verso da infância que dizia : “hoje é domingo, pé de cachimbo”.... Você como eu, deve ter tido muita dificuldade para imaginar com seria um pé de cachimbo. Tô certo ou tô errado? Seria desatenção da nossa parte com o dia a dia, com a falta de pensar, respirar, raciocinar... Pé de cachimbo?
Talvez, ou com certeza, o autor do verso tenha escrito: Pede cachimbo-(verbo pedir).

Vamos falar da caminhada? Já estou falando. Vejam o que encontrei pelo caminho: Um Manacá da Serra florido, lindo de viver. Opção excelente para o paisagismo urbano por não apresentar raízes agressivas, permitindo seu plantio em diversos espaços, como na calçada onde este foi fotografado.
Quase no final da caminhada, o OSCAR pediu água. Paramos para atender o seu pedido exatamente nesta propriedade com esta placa na entrada.
Bem, vamos encerrando o passeio por hoje. Tenham um bom domingo

NESTAS VEIAS CORRE SANGUE DE PIRITIBANO

 
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MORRO E NÃO VEJO TUDO

 
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É PEGAR OU LARGAR

 
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A POUSADA ESPERA A SUA VISITA

 
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TRADIÇÃO É TRADIÇÃO

 
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FAZ MUITO TEMPO

 
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NESTAS VEIAS CORRE SANGUE DE PIRITIBANA

 
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COLUNA DO BAZO (LOURIMAR BORGES)

Fomos campões do mundo de futebol, na Suécia, sentados no chão e em volta do serviço de alto falante da bomba de gasolina de Miro, na Praça da Feira. Já o bicampeonato, no Chile, quatro anos depois, foi acompanhado no rádio Zilomagdo bar do mano, na Praça Getulio Vargas, em meio a caixas de cervejas, litros de pinga, carteiras de cigarro, refresco de maracujá, uma especialidade da casa, entre outras e o burburinho e os bochichos próprios de uma partida de futebol. Os quatro anos que se passaram do alto falante de Miro até o Chile, significaram um avanço na qualidade técnica das transmissões radiofônicas o que permitia a sintonia de emissoras do Rio e São Paulo, o sul maravilha, com uma fidelidade de som ao vivo, quando o motor de luz permitia e o acumulador de energia não estava descarregado.


Este tempo entre uma conquista e outra também foram de aprendizado para mim, já que trazia em mente a formação do escrete canarinho, de 1962, com todos os craques botafoguenses e santistas, base do time e, as suas respectivas posições do goleiro ao ponta esquerda. O fervor rubronegro já consolidado, com o Flamengo, ma dava uma independência como torcedor, pois já tinha minhas preferências por este ou aquele jogador, mesmo que nunca os tivesse visto jogar, apenas ouvido no rádio ou lido na Revista do Esporte que Nadinho comprava no Trem da Leste.

Hoje 17 de junho de 2012, completam 50 anos da conquista do Bicampeonato do Chile e de um time memorável cuja contusão de Pelé no primeiro jogo e seu afastamento em definitivo dos campos chilenos para os demais, foi a senha para o brilho fulgurante da estrela solitária de Garrincha e sua quase infantil irresponsabilidade. Uma seleção prá se chamar de brasileira e de atletas brasileiros extraordinários como Didi, Zito, Gilmar, Nilton Santos, Amarildo, Zagalo, Djalma Santos, Zózimo de difícil comparação com o futebol que hoje se joga e distante, bem distante de embusteiros feito Ronaldinho Gaúcho.

NOVOS TEMPOS

 
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